O primo Álvaro
Em 2010 nos deixou
Homem de fibra
Que muito trabalhou.
Sempre que o via
O mesmo jeito humilde,
A mesma alegria,
Um coração bom.
O sangue que corria em suas veias
Era a do morador simples
De Sazes da Beira.
Embora tenha sido motivo de tristeza
A sua partida
Lembremos dele
Como era em vida.
Que sua alegria continue entre nós,
Seus exemplos na família,
Não se apagarão da mente
De nós seus parentes.
São homens assim
Que enobrecem Sazes
Uma chama que não desaparece
Continua sempre vivo.
É a luz que permanece
Como tantos desta terra
Que se foram.
Do alto da serra
Vislumbremos
Nossos ancestrais.
Sazes
E seus imortais.
Não os esqueçamos,
Eles estão ali presentes,
Nas flores,
No aroma da primavera,
Nas cores
Do verão,
Na beleza
De cada estação,
No verde de pessegueiros e parreiras,
Nas igrejas,
Nas luzes das casas
Quando a noite chega,
No corrego que corta a serra
E que irriga as plantações!
Márcio Jose Matos Rodrigues
30/12/2010