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POESIA - BACALHAU E TROMBONE |
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Descrição:
(Márcio ) |
Ele se achava
Divertido,
E criativo.
Mas sua mãe disse:
“Filho!”
Você está perdido!
Ah! Ele ficou
Tão desiludido!
Saiu de casa
Com seu trombone,
Sua mãe pediu:
“Por favor me telefone!”
Ah! Quantas vezes passou fome!
Lembrou até do Armstrong!
Foi parar por sorte,
Na casa de uma viúva,
Que o salvou da morte,
A bela Dona Ivone.
Lá comia carne assada
Com fartura,
Tinha atenção e ternura,
A carne era boa
Não era dura.
Comia até ficar
De barriga cheia.
Foi quando conheceu
A sua amada,
Mulher bonita e esforçada.
Foi então morar em Seia,
Comprou fogão e geladeira,
Tem amor,
Mas ainda não tem computador.
Agora está de bem com a vida,
Já convidou até sua mãe
Para a ceia
De Natal!
Ei garçom!
Não está bom!
Falta colocar
Um bocadinho de sal
No bolinho de bacalhau!
Sua mulher é cozinheira,
E ele trabalha
Quase a semana inteira,
Como músico,
Menos no domingo,
Quando sai e joga no bingo,
Junto com os primos,
Que o esperam,
Lá em Paços da Serra!
Que terra bela!
Tem de trabalhar de novo,
Na segunda-feira.
Sempre tem saudades da sua terra,
Do gentil povo,
De Sazes da Beira!
Márcio Rodrigues
25/02/2012 |
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